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Mensagem do dia
Na senda da evolução, é preciso efetivamente aceitar-nos imperfeitos tais quais somos, mas, é igualmente necessário não parar simplesmente nisso e sim melhorar-nos constantemente, aprendendo e estudando, trabalhando e servindo, sob a fórmula do progresso: - "Errar menos para acertar sempre mais." - Emmanuel
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Pluralidade dos mundos habitados

Publicada em: 01/09/2025 18:28 -

 

 

Reunião pública de 6/11/59 - Questão nº 55

 

Enquanto o homem se encaminha para a Lua, estudando-a de perto,

comove-nos pensar que a Doutrina Espírita se referia à pluralidade dos

mundos habitados, precisamente há mais de um século.

Acresce notar, ainda, que os veneráveis orientadores da Nova Revelação,

guiando o pensamento de Allan Kardec, fizeram-no escrever a sábia

declaração: “Deus povoou de seres vivos todos os mundos, concorrendo esses

seres ao objetivo final da Providência.”

Sabemos hoje que moramos na Via-Láctea — a galáxia comparável a

imensa cidade nos domínios universais. Essa cidade possui mais de duzentos

milhões de sóis, transportando consigo planetas, asteróides, cometas,

meteoros, aluviões de poeira e toda uma infinidade de turbilhões energéticos.

Entre esses sóis está o nosso, modestíssimo foco de luz, considerando-se

que Sírius, um de seus vizinhos, apresenta brilho quarenta vezes maior. E,

acompanhando-o, a nossa Terra, com todo o cortejo de suas orgulhosas

nações, tem a importância de uma “casa nos fundos”, visto que, se a Lua é

satélite nosso, o Globo que nos asila é satélite pequenino desse mesmo Sol

que nos sustenta.

Viajando a luz com a velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo,

gasta milhares de anos para atravessar, de um ponto a outro, o continente

galáctico em que residimos.

Mas os espelhos telescópicos do homem já conseguem assinalar a

existência de milhões e milhões de outras galáxias, mais ou menos

semelhantes à nossa, a se espraiarem na vastidão do Universo.

Até agora, neste breve lembrete, nos reportamos simplesmente, ao campo

físico observável pelos homens encarnados, atreitos, como é natural, ao raio

reduzido da percepção que lhes é própria, sem nos referirmos às esferas

espirituais mais complexas que rodeiam cada planeta, quanto cada sistema.

Nesse critério, vamos facilmente encontrar, em todos os círculos cósmicos,

os seres vivos da asserção de Kardec, embora a instrumentação do homem

não os divise a todos. Eles se desenvolvem através de inimagináveis graus

evolutivos, cabendo-nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos

mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das vibrações e os

estados múltiplos da matéria.

Temos, assim, no Espaço Incomensurável, mundos berços e mundos experiências,

mundos universidades e mundos templos, mundos oficinas e

mundos reformatórios, mundos hospitais e mundos prisões.

Saudamos, pois, o advento da nova era, em que o homem físico, valendo-se

principalmente do rádio e do radar, do foguete e do cérebro eletrônico, pode

incursionar além da Lua, auscultando, em regime de limitação.

É compreensível, as faixas de matéria em que psiquicamente se entrosa.

E desejando-lhe paz, a fim de que prossiga em suas arrojadas e preciosas

perquirições, podemos assegurar que em todos os planos a consciência

acordada à luz da razão e da responsabilidade surpreenderá sempre, por base

de todo aperfeiçoamento moral, o preceito do Cristo que coloca “o amor a Deus e ao próximo" como sendo o coração da vida, pulsando, invariável, no peito da Justiça Divina que manda, em toda parte, conferir a cada um segundo as próprias obras.

 

Emmanuel

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